Configurar com uma quilha central a prancha de surf, foi uma das brilhantes ideias no aperfeiçoamento do principal equipamento para surfar ondas.
Assim, com a simplicidade de centralizar uma quilha na rabeta da prancha, essa formada com bases largas, comprimento entre 6 e 9 polegadas, usualmente utilizadas em pranchas longas e espessas, que estavam começando a receber curva no contorno e finalizações com variadas rabetas, como também a round pin.
Revolucionou a maneira que obtinha o direcionamento com a prancha, fornecendo a sustentação necessária para estabilizar a trajetória do surfista, impedindo que a rabeta escorregasse. A lenda conta que por volta de 1935, Tom Blake, a partir de uma lancha abandonada, retirou uma quilha do casco e fixou em sua prancha de madeira. Este surfista se tornou lendário por introduzir o protótipo de um dos detalhes que revolucionariam as pranchas de surf anos mais tarde.
Assim, nos anos de 1970, com o surf acessando novas matérias-primas, tais como fibra de vidro e espumas, a evolução do shape foi natural, como também a evolução no design das quilhas foi fundamental para resultar o enorme salto no desempenho dos surfistas nas ondas da época.
Ainda que hoje exista maneiras de configuração como twins e thruster, a originalidade da Single Fin é viva e usual.
Descrevendo a fluidez do surfista:
-Atenção especial ao realizar o botton turn, que é a trajetória mais crítica, podendo até introduzir mais tempo para o movimento, se eficaz e na melhor linha de fluído, o surfista obterá a energia necessária para deslizar até o fim da onda;
-Tenha em mente o movimento no highline, pois a curva com mono quilha é mais aberta, sendo necessário manter a fluidez e velocidade com a onda, e ainda compreendendo que essa prancha não terá a mesma capacidade de giro como twins e thruster.
-Em ondas com pressão e tamanho, o controle e estabilidade que uma única quilha é capaz de promover, será o necessário para conectar o surfista com a incrível energia da água, permitindo-o aperfeiçoar a capacidade de ler a onda.
Desta maneira a Lora Surf apresenta uma criação de shape e design com base nessa composição de prancha, e em pranchas mono quilhas havaianas originais da década de 70.
Remada e fluidez, com a segurança e estabilidade que caracteriza uma Mono Quilha.
No shape da Lora Single Fin, aperfeiçoamos alguns detalhes, aplicando traços modernos de fundo e principalmente no rocker, resultando em uma prancha com excelente desempenho tanto para o dia a dia quanto para os dias especiais.
A borda do bottom é pouco curva, mantendo a prancha mais em cima da água, porém a borda do deck é bem curvada e faca. O rocker de entrada é baixo e o de saída é médio, possui concave flat, terminando em vee entre a quilha. Encara os mais variados tipos de ondas, sendo especial para ondas maiores e tubulares. O outline é detalhado para fazer essa prancha deslizar com harmonia, a resposta de manobra surpreende os mais exigentes.
É para curtir igual ou até melhor que nos filmes de surf dos anos 70. Com detalhes em relação a medida de uma Single Fin muito bem recebida, temos:
6’6” x 19.75” x 2.6” – 36L
O legal dessa prancha é que o centro de largura e espessura são levemente descolados para frente, promovendo a capacidade de navegação com a remada dos braços, que domina mares com ondas grandes e volumosas.
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Shaper Rômulo Lora
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